O legado de Paco Rabanne de olho no Futuro

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Paco transformou, de forma única, a moda com alternativas mescladas a plásticos e metal (repare o que as vitrines mais antenadas andam fazendo HOJE): ?? Futurismo, mistura de materiais (o que hoje chamamos de hi-lo na abreviatura) lá estava ele propondo quando muitos de nós nem nascidos éramos.

Queria ter escrito este artigo ontem, mas, devido à coleção de carnaval que está a mil por aqui, a inspiração focada ficou pra hoje.

Já se sabe que neste planeta, ninguém fica para purpurina. Então vou pular a parte do ‘que perda e etc…’ Paco estava com quase 90 anos e tudo que fez pela moda e por tantos outros segmentos já estava mais que sólido.

Paco Rabanne era espanhol mas foi para a França bem pequeno. Não conheceu o pai que foi morto por Franco e foi criado por mulheres: a avó, feiticeira, a mãe que trabalhava para o Balenciaga e irmãs.

Crescido nesta roda de criações, inspirações e transformações, aprendeu ricamente a enxergar o invisível e inexistente e dar forma e cor a isso tudo.

Passou por Belas Artes e aprendeu muito sobre sapatos. Assim como sua mãe, trabalhou para Balenciaga e também para Courrèges.

Foi o primeiro a criar a moda com pedaços de espelhos, metal e fibra óptica. Na década de 60. A mulherada enlouqueceu.

O futurismo que hoje parece novidade… nunca foi

Tá um tal de gente se autodenominando futurista não é? Quem não teve muito como se aprofundar na História ou na História da Moda não tem muito detalhe mas Paco foi o precursor a transformar plásticos e metais (repare o que as vitrines mais antenadas andam fazendo HOJE): ?? Futurismo, mistura de materiais às criações possíveis de serem usadas. Relativamente, o que hoje chamamos de hi-lo na abreviatura. Lá estava ele, nos anos 60, propondo quando muitos de nós nem nascidos éramos.

Várias marcas vieram em seguida abrindo portas a ele e não apenas para roupas, mas para acessórios e a perfumaria.

Reverenciar as mentes brilhantes das quais muitos hoje bebem da fonte criativa é oxigenar processos.

E engana-se que alguém assim fique restrito à esfera do próprio segmento: não fica. Porque o que ele fez estendeu-se de forma traduzida a vários segmentos que também consumimos e sequer nos damos conta.

Estudar História também é analisar a moda porque moda é expressão.

Se você olha um livro de História, memoriza muito melhor épocas pelas imagens e TRAJES que vê ali. O mesmo acontece com a estética da arquitetura e as formas e os sabores sensoriais da gastronomia, da decoração, da beleza, entre tantos outros setores.


Paco era espanhol mas foi para a França criança e ali fundou seu império. Foi um dos primeiros a levar modelos negras para passarela.

Olhava tudo como possibilidade, tanto que era chamado de costureiro metalúrgico. Era um inventor e desejo ver muitos outros inventando e não só “recriando inspirações” como vemos hoje.

O reel é repost de @sophiefontanel

Texto Cris Cardoso (@sitedacris e @pontodeperformance)

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