“Meu filho tem obesidade infantil”

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Os dados do IBGE não são nada animadores e informam que o sobrepeso já atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas entre 5 e 9 anos de idade.

Pois é, Pessoal. Esta semana falamos por aqui de um assunto muito delicado que envolve o maior tesouro de qualquer mãe ou pai: filhos. O assunto da obesidade infantil é sério e vai muito além da questão estética. Os dados do IBGE atestam que o sobrepeso atinge 34,8% dos meninos e 32% das meninas entre 5 e 9 anos de idade, no país, e a obesidade chega a 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.

Deixo vocês com o artigo da Dra Flávia Vaz, nossa nutri aqui no site e, no final, algumas diquinhas de pratos que pesquisei na internet para vocês se animarem. São decorados de forma super divertida e criativa e, com certeza, os pequenos vão amar!

Obesidade infantil

obesidade-infantil

Como já sabemos, as famosas e fofinhas “dobrinhas” não são sinônimo de saúde, embora muitos pais ainda acreditem nisso e tenham dificuldade em aceitar o contrário. É muito frequente encontrarmos em restaurantes, fast foods e docerias, crianças com obesidade e sobrepeso. Como são os adultos que controlam a alimentação dos pequenos, é bem fácil identificar quem está errado nesta história, não?

A oferta de produtos industrializados, a falta de tempo, a praticidade, a preferência dos alimentos pelas crianças, prevalecem às doenças comuns que se iniciam logo na fase da adolescência e que já são fatores de risco para as doenças cardiovasculares do adulto. As mudanças nos hábitos alimentares são fundamentais para a redução deste índice de obesidade que está crescendo muito no nosso país.

A vida sedentária também implica no fator de risco de crianças e adolescentes. Por isso, devemos preencher o máximo do dia dessas crianças com exercícios, brincadeiras ao ar livre, dança, natação, capoeira, futebol, jogos em grupo, enfim, tudo que incentive a criançada a gastar a energia e ganhar saúde.

Já presenciei na fila de um supermercado uma conversa entre mãe e filho (obeso). Ela perguntou a ele o que gostaria de almoçar naquele dia, e o menino respondeu que gostaria de uma empadinha e um refrigerante. A mãe olhou no relógio e intimidada com a presença das pessoas, autorizou a compra pelo garoto disfarçando a decisão com o fato de estar atrasada para fazer um almoço.

Crianças seguem o exemplo dos adultos. Esse tipo de atitude que presenciei só cria na criança uma expectativa futura de ingestão de alimentos calóricos como guloseimas e alimentos industrializados. Cabe aos pais a adoção de uma alimentação mais saudável.

Criar o hábito de preparar as refeições com a ajuda dos pequenos é uma excelente alternativa. Participando desde o início da atividade com tarefas simples, como passar os legumes ou lavar as verduras/ frutas, eles se sentem importantes no resultado final: a hora de levar os pratos à mesa. As refeições em família mudam hábitos e ajudam muito na guerra contra a balança ainda na infância.

Outro erro dos pais é aplicar dietas severas e alimentos lights as crianças, a fim de perder os pesos indesejáveis, mas alerto: “A alimentação deve ser o mais saudável possível, rica em vitaminas, fibras e proteínas. Uma alimentação correta com muitas frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, grãos e balanceada na quantidade faz o intestino funcionar e a criança transborda energia e vitalidade.

Listei a vocês dicas de substituições que ajudam os pais a controlar a dieta das crianças:

– Faça com que comam a cada três horas. Isso evita que eles cheguem, por exemplo, à festinha repleta de frituras e embutidos com muita fome. Vão comer o cachorro-quente, a pipoca e os docinhos, mas em menor quantidade;

– No lugar de doces, incentive o consumo de frutas da estação ou até frutas secas;

– No lugar do refrigerante para matar a sede, incentive o consumo de água ou suco natural sem açucar;

– Troque os produtos industrializados por comida caseira feita com alimentos frescos e pouco;

– Desde cedo estimule o consumo de fibras; troque o pão branco pelo integral;

– Doces e bolachas devem ser consumidos com moderação, em pequenas quantidades;

– Ofereça em um prato decorativo e uma comida colorida, os alimentos que seu filho ainda tem dificuldade de aceitar;

– Faça lancheiras para escola com frutas e sucos.

“Seu filho é seu espelho, cuide-se para cuidar dele!”

A Dra.Flávia Vaz é nutricionista e personal home diet, elabora cardápios familiares, lancheiras escolares para as crianças e treina colaboradoras do lar. Para falar com ela: Facebook: consultoria em alimentação e o email: homediethealth(a)gmail.com”>homediethealth(a)gmail.com

Diquinhas da Cris – Pratos decorados para animar o apetite da criançada

Encontrei na internet diquinhas bárbaras para quem gosta de decorar pratos. As crianças se encantam com as cores e duvido que rejeitem essas ‘comidinhas’, olhem só:

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O clássico arroz com feijão pode ser bem apetitoso e diferente, não? E o Nemo, em um delcioso sanduiche de salmão? Para melhorar mais ainda a qualidade do prato, que tal substituir o pão branco pelo integral? 

Frutas

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Casquinha de sorvete com salada de frutas, coqueiro de banana com tangerina e kiwi dão

água na boca de crianças e adultos! 

Sanduíches criativos

pratos-divertidos-para-criancas

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Que tal? Com essas inspirações somadas ao paladar da criançada, conseguimos melhorar a nutrição e a qualidade de vida dos Pequenos, certo?

 

 

Imagens: Fanpage De Mulher Prá Mulher

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