Se você está por aí considerando Bonaire como destino das suas próximas férias, fica de olho neste post aqui e na série de outros 2 que virão porque a Dani Lopes e o Marcos Henrique – que no meio do mergulho carioca é conhecido como Coruja – contam tudinho da viagem deles para vocês.
A dupla dinâmica é super amiga (a Dani é minha amiga desde os 5 anos… desistimos de fazer conta hahahahah) e quando me mandou as fotos da viagem pedi na hora um relato para o blog. Eles foram incríveis! Prepararam um guia de viagem para Bonaire hiper completo.
Neste post, a Dani e o Coruja contam como planejaram a viagem pra Bonaire, os preços de passagem, hospedagem, passeios e tudo mais e abrem o álbum deles com as fotos de acervo.
“Comecei a atividade de mergulho em janeiro de 2018. Era uma atividade que sempre quis fazer, desde a adolescência… cheguei a pensar em fazer Biologia Marinha, porque sempre achei que amaria mergulhar, mas acabei por fazer Engenharia Química.
Bem, no ano passado finalmente encontrei um espaço na agenda e fiz os cursos Básico e Avançado, aos sábados. Para quem não sabe, a prática de mergulho requer uma Certificação, que é exigida pelas Operadoras de Mergulho (empresas que possuem a infra-estrutura necessária para o mergulho recreacional ou técnico), que é como um diploma do curso.
Neste meio tempo, em função do mergulho conheci Marcos Henrique, conhecido no mundo do mergulho como Coruja e que mergulha desde sempre, por assim dizer… Conversamos muito sobre isso e acabamos por namorar e casar!
Através das redes sociais vimos a oportunidade de conhecer a Disneylândia dos mergulhadores! Uma Operadora de Mergulho (Mar do Rio – MDR) estava organizando uma viagem a Bonaire (nas Antilhas Holandesas) na época do carnaval!
Bonaire fica na região do Caribe, uma das Ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curacao). Aruba e Curacao são mais famosas pelo Turismo convencional, e Bonaire pelo Turismo de Mergulho. Lá são poucas as praias convencionais e seu litoral é praticamente todo voltado para atividade de mergulho, sub ou com snorkel.
Logo nos animamos, e fizemos desta, nossa viagem de Lua de Mel! O pacote proposto previa passagem aérea de Curacao – Bonaire – Curacao, estadia em Resort PADI* 5 estrelas, pickups, cilindros para mergulho à vontade. Lá também seria possível alugar os equipamentos necessários, tanto os imprescindíveis como reguladores, coletes, etc ou câmeras fotográficas, por exemplo. A viagem para Curacao deveria ser por conta de cada interessado.
Logo formou-se um grupo de whatsapp para troca de informações entre os participantes, até a viagem. Ficamos sabendo que naquele momento a melhor passagem em termos de preço e horário era da Avianca. No grupo, que no final era de 26 pessoas, haviam pessoas do Rio e de São Paulo.
Chegando perto da data da viagem, as trocas de informações foram se intensificando e os primeiros contratempos também apareceram.
O primeiro susto foi o pedido de Recuperação Judicial da Avianca, de início isso não afetou nossa viagem. O segundo susto foi que a Insel Air, empresa aérea que faríamos os percursos de Curacao – Bonaire – Curacao, estava sendo impedida de operar, mas isso foi logo resolvido pela companhia de Turismo (Eco Finders) que organizou o pacote e conseguiu em aproximadamente 2 semanas realocar todos nós em outros voos de empresas menores: Divi Divi, EZAir e Winair, e assumindo os custos dos novos bilhetes.
Com isso surgiu o próximo contratempo, a Divi Divi por ser uma empresa pequena e com aviões pequenos (19 lugares) possui limite de bagagem, 1 mala de até 18kg para despachar (com dimensões de 67x38x25cm) e de mão de até 5kg (a minha mala de mão vazia pesa 5kg!), e todos nós na ida ou na volta voamos pela Divi Divi.
Além disso, se levarmos todo o equipamento de mergulho necessário isso pode chegar fácil aos 18kg. O jeito foi todo mundo procurar se adaptar. Então, no meu caso, tínhamos 2 malas maiores que o limite de tamanho, mas arriscamos ir com elas pois uma mala menor não caberiam as nadadeiras, o risco era que a bagagem tivesse que voltar de Bonaire a Curacao no voo seguinte se não coubesse na aeronave.
A mala do Henrique, que possui todos os equipamentos de mergulho fechou em 19kg e a minha em 15kg, já com toda a parte extra como sapatos, cosméticos, etc (não levei colete de mergulho e minha roupa e nadadeiras são menores, e além disso a mala era um pouco mais leve), na ida não teríamos problema com o peso, e na volta poderíamos reorganizar a bagagem, já que eu tinha espaço na mala.
Troquei a mala de bordo pela mochila e coloquei toda a roupa que eu iria usar, sim todinha mesmo e Henrique fez o mesmo, levou toda sua roupa na mochila e fechamos em 5 kg cada um, além de carteira, documentos, computador de mergulho, etc.
Então a dica é ser econômica na bagagem extra! Com sinceridade, não senti falta de nada, até porque mergulhamos quase todo o tempo e ainda teve roupa que não usei. Mas quem não consegue ser tão suscito na bagagem, procure viajar com as outras Cias Aéreas.
Esta é minha foto preferida! Entrada do Hilma Hooker
Ainda em relação aos preparativos de viagem, tem a questão do seguro. Este estava incluso no pacote, mas para os mergulhadores existe um seguro específico, a DAN – Divers Alert Network, que é valido por 1 ano e cobre em qualquer lugar do mundo no caso de qualquer incidente relacionado ao mergulho. Como seguro é algo que fazemos para não usar, deu tudo certo, não usamos o seguro, rs.
No próximo post, contamos tudo sobre o Resort que escolhemos!
A viagem de ida foi bem tranquila e no próximo post a gente começa a aventura local, para valer! Agora, conta pra gente se você já foi ou se está pensando em ir pra Bonaire. E, caso role alguma dúvida e nós pudermos esclarecer, é só deixar aqui nos comentários ou seguir o perfil do Henrique no insta, ok?
Leia também:
Roteiro de mergulho em Bonaire
A experiência no Buddy Dive Bonaire Resort