O assunto que mais gerou alvoroço nas redes sociais nos últimos dias é o possível enterro da visualização pública do número de likes nos posts do Instagram.
A principio, sem dados concretos, as informações ficaram desencontradas “Como vou mensurar o engajamento?”, “Como as marcas farão para contratar produtores de conteúdo sem números?”
Pedi à Amanda Luna, do canal Brasileiros no Canadá, que me mandasse os prints para vermos como o teste está evoluindo por lá e você também pode conferir o vídeo que já está no canal. Ela foi uma querida, me explicou tudo e tirou minhas dúvidas. Os donos dos perfis seguirão com visibilidade total de informações e os testes que rodam agora no Canadá mostram isto:
Se este teste for a diante, só confirma o que Mark Zuckerberg já tinha escrito em seu blog, em março: “Acredito que o futuro da comunicação vai ser cada vez mais privado. Serviços encriptados onde pessoas tenham segurança de que o que elas falam entre si vai permanecer protegido e suas mensagens e conteúdos não vão durar pra sempre”.
A info foi confirmada no F8, evento onde o Facebook anuncia suas novidades do ano. “The Future is Private”! foi a frase que os executivos da empresa repetiam. O conceito de tudo isso é dar mais força para comunidades, conexões verdadeiras e privacidade (!).
Trocando em miúdos, a ideia para a tríade Facebook, Instagram e WhatsApp é transformá-la em algo mais ‘gente da gente’, ‘sala de casa’ e menos oba oba só para gerar números.
Como li no insta do @instayoupix “Comunidade gera conversa. Conversa gera conversão (seja ela qual for). É nessa intencionalidade e profundidade de relações que está o futuro das nossas interações digitais”.
Para assistir o vídeo:
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