O termo ácido ascórbico pode não ser muito conhecido, mas, se a gente falar em vitamina C, o cenário melhora, né?
Ácido ascórbico é o nome químico da vitamina C e não existe naturalmente no nosso organismo. É usado pelos laboratórios de forma sintética para gerar os benefícios antioxidantes e estimular nossa pele a produzir colágeno, por exemplo.
O ácido ascórbico também atua nas células que guardam melanina (a melanina é a responsável pela uniformização do tom da pele) e protege a pele nas suas camadas mais profundas. É por isso que estamos tão familiarizados à característica dos produtos com vitamina C: atenuação de manchas.
E por que não vemos muito esse termo nas fórmulas dos cosméticos?
Uma fórmula (ou composição) leva vários ingredientes que precisam, como sempre falo para vocês no Youtube (se inscreve aqui), ‘conversarem’ entre eles para que o resultado final faça sentido. Quimicamente, isto é chamado de estabilização de uma fórmula.
Acontece que o ácido ascórbico não é lá muito fã de convívio coletivo. Quando mesclado a outros ingredientes, não estabiliza muito fácil.
Portanto, para que a molécula se estabilize, a maioria dos laboratórios utiliza derivados do ácido ascórbico, como; palmitato de ascorbila, fosfato de ascórbica e ascorbila glucoside.
O ácido ascórbico é uma beleza
Ele pode ser consumido de várias formas, na beleza. Os cremes e séruns são formas bem conhecidas, mas o ácido ascórbico pode ser encontrado em cápsula, comprimido e em vários alimentos.
A concentração de ácido ascórbico nos produtos de beleza varia muito, tanto em porcentagem quanto os resultados. O que não varia é aquele cuidado básico que devemos adotar na nossa rotina de pele: protetor solar.
Se você quiser ler mais sobre isso, tem post aqui no CrisCardoso sobre a porcentagem de vitamina C (aqui).