Fuja da cilada da roupa de ‘ano novo’ que nunca mais verá a luz do dia, de novo!

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Final de ano é, para mim, época mais perigosa para excessos desnecessários do que Black Friday hahahahhaah

Primeiro, tudo, TUDO que gira em torno de Natal e Reveillón nas lojas, nas vitrines, nos emailmkt que recebemos incita consumo, férias, alívio, respiro…

Coração da gente fica mais mole, a emoção fica mais à flor da pele e a gente já embala no ‘adeus ano velho’ com tanto fervor que quase salta direto pra 01 de janeiro sem piscar. Quem concorda?

É aí que mora o perigo. Porque a gente sai pra pegar ‘a lembrancinha’, o ‘presente de amigo-oculto/secreto’ e paw! Para na frente da vitrine. Lembra da noite do réveillon. É festa em casa? É festa no clube? É festa na casa de amigos? É pé na areia? Uhm….. acho que só uma blusinha, um short, um vestido. Aí escolho..

A questão é mais do que ‘quanto posso investir’. Roupa encalhada, mesmo que tenha custado 50 reais, é prejuízo, já tá saindo caro.

Portanto, o post de hoje é de dicas para não cairmos na cilada da empolgação dos fogos de artifício.

Como será minha passagem de ano?

É a pergunta determinante até para saber quanto será possível investir. Ninguém quer ir para a super festa e já começar o ano se sentindo uma uva passa pisoteada porque não foi vestida adequadamente. Mas, também, não tem necessidade de parecer estandarte de escola de samba para ficar em casa com dor na consciência pela próxima fatura do cartão de crédito, certo? Analise o lugar e a ocasião. Veja se há dresscode mais ou menos formal e, aí, comece a pesquisar.

Conforto e estilo

Festa de réveillon tem música, tem gente e tem animação.

Se você vai pra um lugar com aquele sobe e desce de escadas, será que o traje mais confortável é a minissaia ou o vestido super fluido, porém, curto?

O vestido bandage mais justo que a justiça divina?

A sandália de salto para a areia?

O longo para reunião básica?

Conforto é fundamental, principalmente, se consideramos que estaremos de pé a maior parte do tempo.

Estilo é importante, porque temos aquela coisa todo com os primeiros dias do ano, de autoafirmarmos tudo que faremos (!) diferente, o que seremos (!) diferente… Se a gente já começa o ano fugindo da nossa essência e de quem a gente é, imagina (ia falar “na Copa”, mas deixa pra lá kkkkkkkkkkk) no resto do ano!

A roupa tem função?

De uns anos para cá, minha escolha do look de ano novo sempre vai mais além. Penso naquela peça não pra noite do dia 31, mas pra qualquer dia de outro mês que não seja janeiro. Usaria? Ou melhor: usarei? Ou me sentirei o tempo todo com roupa de 31 de dezembro?

Porque falo isso: na empolgação sugestiva das festas de final de ano, o mais fácil de acontecer é a compra por impulso, o chamado erro no imediatismo. Tá todo mundo com sacola nas ruas, nos shoppings. Tem musica de Jingle Bells, crianças felizes ou berrando na bendita foto com Papai Noel, aquele auê de vermelho, dourado, prata e branco (aqui no Brasil branco é A cor, nos Estados Unidos usa-se muito o preto).

Pensar em você usando a roupa em qualquer outro dia vai ajudar muito a não cair em cilada de momento. Vai por mim…

Vale a pena investir em tendência-relâmpago?

Sempre tento responder a essa pergunta devolvendo outra a mim mesma: se invisto nisso, falta pra aquilo? Se não, vou no gosto. Se sim, vou no vintém. Tendeu? Existe o risco da tendência ser mais relâmpago do que crush em carnaval de Salvador e você vai se arrepender depois. Pense nisso.

O que importa mesmo….

É estarmos em paz com a gente. Vai ter respingo de champa, vai ter gente pra caramba ou vai ter sossego, vai ter aquele respiro de esperança de que o ano novo traga tudo de melhor pra todo mundo.

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