Direto do meu iglu, trago-vos não uma, mas duas kkkkk ideias de usar a mesma peça: uma pelerine.
Se o nome soa familiar mas você ainda não o associou a nada, lá vamos nós: nos idos de Madrid (a gente fala assim lá em casa, quando se refere a um tempo estilo reino do Shreck, o Tão, Tão Distante), minha mãe estava fazendo testes com uma lã vinho que tinha sobrado de um pullover.
Adoro as peças mais diferentes das que encontro nas lojas e acho que tricô à mão segura uma produção mais diferente. Ele póóóódhi!
Eis que a Dona Lylia me saiu com essa pelerine. Pelerine é um tipo de capa, que a gente veste pela cabeça e que, literalmente, nos abraça. Ela não tem buraco para o braço, é vestida inteira. Este modelo tem um zigue-zague de correntinha que eu nem desfaço para vestir porque não tem a menor necessidade. Ficou decorativo, mesmo.
Bom, a temperatura pelas áreas metropolitanas de SP anda fazendo jus à fama da cidade, no inverno. Usar somente a pelerine com uma blusa por baixo não ia rolar porque tá frio demais.
Aí, olhei pra ela que me deu uma piscadinha e tcharãn! Ela me disse que queria e podia ser uma gola falsa, meio gola, meio cachecol.
Disse que me protegeria e me manteria aquecida enquanto estivesse com o sobretudo até que eu chegasse no escritório, e só me pediu para revelar a verdadeira identidade dela quando o sobretudo fosse descansar.
Ela cumpriu com a parte dela. Eu, com a minha. Tá aqui o resultado do nosso trato e duas inspirações em uma, para vocês transformarem suas peças, aí em casa também!
Beijão, Gente! E, se o iceberg não aportar em Santos e não rachar o Estado ao meio nos próximos minutos, a gente se vê!