O que é branding pessoal e rebranding

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Os termos podem ser relativamente ‘novos’ no mercado, mas as práticas do branding e do rebranding existem desde sempre, tanto para empresas como para pessoas, na chamada marca pessoal.

Como assim?

A quantidade de informação que a gente recebe diariamente é imensa. O tempo todo. Consumimos ao mesmo tempo em que somos consumidos, desde a hora que abrimos o olho pela manhã: a marca no celular, no tubo de pasta de dente, no interruptor da luz, na lata do achocolatado ou da embalagem de café, do leite, do adoçante, de tudo. Olha bem quanta marca já nos impacta só nesta primeira hora da manhã quando o tico e o teco ainda estão super vulneráveis e sonados…

Somando essas  todas que você vê ao longo de UM dia, de quantas realmente lembra e leva na memória prática ou afetiva, a ponto de ser a primeira que vem à cabeça quando um determinado assunto é abordado?

Quando a conversa fala de celular, de qual marca você lembra?

Quando a conversa é sobre tênis, de qual marca você lembra?

Nossa memória acontece por vários fatores e o branding e o rebranding que estas marcas fazem são dois deles.

O que é branding pessoal

Quando a gente fala de branding pessoal, a gente fala de marca pessoal. Tudo que a SUA marca representa.

“Pense como empresa, um empreendimento chamado você. Que adjetivos andam espalhando por aí… sobre você?”

– Arthur Bender, autor do consagrado livro Branding Pessoal

O trabalho de branding é o trabalho de construção e gestão de uma marca. Ele pode acontecer em uma empresa de qualquer porte e ele pode acontecer na sua marca pessoal.

O branding perfeito acontece em uma linguagem clara, positiva e objetiva dos valores da sua marca a tal ponto que ela seja forte para ser lembrada.

Por exemplo, quando você pensa em uma super apresentadora de televisão, com sucesso mundial, que trabalha por causas humanitárias e empreende sem parar, em quem você pensa? Eu penso na Oprah. Aliás, só penso nela.

A apresentadora, atriz e empresária Oprah Winfrey

Para sairmos da nuvem das dúvidas, pense no que não é branding:

Branding não é somente seu nome no mercado, um logotipo ou um slogan que você cria porque ‘gosta muito de azul’ ou porque ‘leu a frase em algum livro e achou super vanguardista’. Branding é muito mais amplo que isso.

Uma boa construção de marca pessoal consolida você como uma empresa, mesmo (como disse Arthur Bender), pelos valores que ela propaga e pelas atitudes que pratica.

Um branding bem construído propaga o seu diferencial em relação ao mar de gente e corporações que fazem um trabalho similar ao seu.

Se no Marketing tradicional vender era uma meta, no marketing atual que mescla o mundo offline ao mundo online tornando-o um só universo com várias sensações, evangelizar clientes é o verbo do momento.

Não basta mais vender.

Não basta mais gerar uma recompra.

É necessário que este cliente seja um evangelizador da sua marca e o branding é um adianto e tanto para que isso aconteça no dia a dia.

Quando o que você faz é tão forte a ponto de ser facilmente percebido pelo combo imagem + mensagem + atitude você tem uma presença potente para despertar o desejo de comprar o que a sua marca vender, você faz com que sua audiência queira se envolver com sua marca e, automaticamente, evangelizar grupos (familiares, amigos, profissionais) em relação à ela.

Como criamos uma estratégia de branding?

Tudo que a gente fala para uma empresa, vale para a marca pessoal, em alguma escala.

Você precisa entender sua atmosfera: suas crenças, seus valores, hábitos. Não é só o que você quer passar aos outros, mas o que você É.

E se você percebe no meio disso que você não é o que quer que sua marca seja, tem aí mais um trabalho anterior a desenvolver: adequar a prática ao discurso. Porque se a imagem vai para um lado e sua prática para o lado oposto, não existe coerência de branding. Logo, não existe força de marca. Percebe?

O que muita gente não entende na hora de fortalecer a marca pessoal é que ela não acontece de forma plástica, ou seja: não adianta contratar a melhor agência de marketing do mundo para fazer seu logotipo verde e marrom mas toda a sua estratégia de ações e de discurso caminhar contrária à esta consciência verde/ ecológica.

Não adianta você criar um branding fake de autoestima e aceitação mas viver postando vídeos e fotos na neura de emagrecer porque não está feliz no corpo que tem.

Um branding só se constrói de dentro para fora. E repare no verbo que usei: construir. Não é fazer. Construir é pra todo dia, é lapidação constante.

Um guia-amigo que desenvolvi para você caminhar nesta estrada e começar a dar seus passos, parte do seguinte:

Quem você é?
Quem você quer ser (ou seja, que marca pessoal você quer apropriar à sua imagem)?
Quais ações necessita praticar, construir, melhorar para ser quem você sonha?
Quais são seus públicos?
Quais são seus canais de comunicação?
Quais são seus planejamentos em micro, média e macro esfera?

E como a gente alcança esses pontos?

Levando o exercício para dentro:

Minha mensagem é clara?
Minha imagem é coerente?
Quais são meus pontos fortes?
Quais são os pontos em trabalho que preciso melhorar para alcançar o que quero?
Pratico o que quero transmitir?
Minha marca desperta sentimento positivo nas pessoas?
Minha marca tem engajamento?

É observação dia a dia, atitude dia a dia, melhoria dia a dia e reformulação dia a dia.

A essa altura, você me pergunta: Cris, se eu existo (!), então de certa forma eu já tenho um branding pessoal?

Sim, todos somos uma marca pessoal em algum nível. A questão é mais óbvia do que a constatação:

Ela é positiva ou negativa?

Ela atende aos seus objetivos ou você se sente ‘uma folha seca, despercebida?’

Se precisa mexer nisso, chegamos à segunda parte deste post.

O que é rebranding

Rebranding é o ato de remodelar, reformular.

Pergunta: o que a gente faz na vida sempre que quer evoluir? A gente arruma o que precisa, mexe para melhorar. Isto é rebranding.

O rebranding não acontece, exclusivamente, porque alguma coisa está errada ou ruim na sua marca pessoal.

Ele pode, por exemplo, acontecer porque você resolveu mudar de carreira! Então, automaticamente, seu posicionamento também muda.

Quer um exemplo? Você era uma Advogada que se descobriu apaixonada por esportes e resolveu largar o Direito e se formar em Educação Física. Tem trabalho de rebranding aí…

Outro caso: você é uma empreendedora e decidiu mudar o core business: ao invés de vender roupas infantis, você quer trabalhar, agora, com moda adulta. Muda tudo, de você ao público. O rebranding é geral: de identidade visual ao conceito da marca nova, passando por produto, comunicação, canais e, por aí, vai.

A força da marca pessoal

Falamos lá em cima sobre diferencial. E não há palavra que supere esta.

Sua marca pessoal te destaca no mercado. E se você a pratica com veemência, torna-se autoridade no que fala e no que faz. Aí, minha Amiga, o céu é o limite. Você vai longe!

Se você se interessou pelo tema, deixo algumas sugestões de literatura para você, aqui neste link na Amazon  e neste link, nas Americanas.com

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