Novos designers na 2ª edição do Veste Rio

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O cenário mais que perfeito da Marina da Glória foi o escolhido para a 2ª edição do Veste Rio, evento organizado pelo jornal O Globo e a Revista Vogue (de 19 a 22 de outubro).

A proposta do VR abrange a área de negócios, palestras e a apresentação de novos talentos da moda com desfiles para o inverno 2017. Ao todo, 73 marcas nacionais passam por lá.

Ontem, 20, rolou um desfile-performance (como O Globo nomeou a apresentação) de 10 marcas jovens que despontam no cenário nacional como promessas quentíssimas da moda brasileira. O desfile focou diretamente convidados e compradores para gerar interação entre os designers e as multimarcas.

Da seleção pinçada pela organização do evento, meus olhos piscaram com alegria para essa turma aqui abajo:

Sissa

A grife de Alessandra Affonso Ferreira tem ponto forte na alfaiataria e na modelagem com mais estrutura, dando a versatilidade de uso às peças que tanto podem ser usadas no dia ou à noite.

Para o inverno 2017, Alessandra foi na sua história e trouxe lembranças fotográficas do casamento de seus pais na praia de Mombaça, no Quênia, em 1977. Também buscou referências visuais dos jardins do Irã onde os pais se conheceram. “Entre os destaques, está a ‘Folha Quênia’, estampa de folhinhas em tons de caqui, bege, vinho e rosa com fundo preto que é uma das mais emblemáticas da coleção.”

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Sissa

Mocha

A Mocha (pronuncia-se môca) foi uma das marcas eleitas pelo juri do Veste Rio para apresentar ao público sua coleção. Fundada em 2013 pela empresária carioca Lily Taira e Ana Voss que acumula as funções de diretora de criação e co-fundadora, a Mocha já está presente em várias multimarcas.

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Mocha

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Mocha

Lucas Barros

Lucas estreou na cena fashion em 2012, na Casa de Criadores. O moço, que é formado em arquitetura e urbanismo, tem como especialidade a estamparia artesanal. O trabalho dele é rico demais; utiliza técnicas de serigrafia, bordados, pintura à mão, lavagens e tingimentos manuais. O resultado fica claríssimo nas peças inspiradas na natureza e na cultura popular brasileira.

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Lucas Barros

Isolda

A marca que surgiu em 2013 não é desconhecida no cenário da moda brasileira, mas marcou presença no evento. Aliás, minha lembrança da Isolda será, para sempre, a das estampas que foram febre ao misturar cajus e afins às sobreposições de grafismos, vocês lembram? Foram replicadas à exaustão por multimarcas em todo Brasil! Era um tal de ‘inspired’ copiado na cara-de-pau, coisa digna de fazer inveja a qualquer óleo de peroba.

Para a 2ª edição do Veste Rio, a Isolda não fugiu das estampas (belíssimas, por sinal), voltou no tempo e explorou a Bahia colonial e a herança africana presente nela, entre os séculos XVIII e IXX.

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Isolda

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Isolda

Ga´u

A concepção slow fashion da Ga´u já ganhou meu coração sem esforço. Por que será, não? kkkkk.

As duas criadoras, Lu Gerodetti e Kelly Becker são adeptas do movimento “Re-Make, Re-Love” que prioriza a customização das roupas de coleções anteriores, dando vida nova às peças. A dupla também trabalha muito bem o couro em peças únicas.

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Ga´u

Créditos: Veste Rio, Imagens: Agência O Globo

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